Questiona-se, com frequência, a condição do Rotário no participar e no compartilhar Rotary, na sua inserção no âmbito interno da estrutura rotária e na sua dimensão externa para com a comunidade, em que deveria servir com abnegação, compromisso e responsabilidade.

Essa questão necessita ser levada a profunda meditação e reflexão.

O Rotário imbuído do ideal de servir, cônscio dos deveres no agir e assumido na missão de doar-se em tarefas que a distinção de Ser exige, é a análise que se pretende de homens e mulheres que se tornaram membros de um clube que, através da boa vontade e da compreensão, busca um mundo de dignidade, integridade e justiça em busca da paz.

Alcançar objectivos ousados é cumprir, com tenacidade, metas que levam ao desenvolvimento do quadro social e à expansão; às realizações públicas; ao reconhecimento das profissões e negócios; de atender a comunidade e caminhar pela internacionalidade extraordinária do Rotary.

Ser rotário é conhecer Rotary, a sua história, normas estatutárias e regimentais; é difundir o trabalho rotário através do mundo; é acreditar, com convicção, que a entrega está em servir antes de pensar em si e que mais se beneficia quem melhor serve.

A grandeza do Rotary, construída durante 116 anos, é fruto do servir dos rotários que foram, são e serão. O SER. É com pesar que se constata que temos homens e mulheres que preferem o status de estar em Rotary, indiferentes a tudo o que os cerca; que se eximem do dever de frequentar as reuniões semanais e os eventos rotários; que ignoram os programas e nunca têm tempo de participar com experiência e tempo; que acreditam, iludidos, de que o simples facto de serem portadores do emblema rotário os distingue perante a sociedade; que deixam de se lembrar que estão em rotary porque alguém os julgou dignos de usarem esse distintivo.

É fundamental que o rotário entenda que a condição de sê-lo exige em SER e não em Estar.

Seja um Rotário, não esteja.